quarta-feira, 17 de maio de 2017

NOTA DE REPÚDIO DA REDE SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS GRUPOS NA FESTA LITERÁRIA DE BARREIRAS - FLIB/2017

A REDE de Teatro Velho Chico, representada pelos grupos e Companhias de Teatro, ContraCapa e Imagem e Ação (Caetité), Ká Entre Nós (Macaúbas), Teatrando (Barreiras), Trakinus (São Desiderio), com pesar e indignação, informa a todos (as) interessados (as), o cancelamento das apresentações teatrais na FESTA LITERÁRIA DE BARREIRAS – FLIB, entre os dias 18 e 21 de maio de 2017, que aconteceriam no Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho e no Parque de Exposição Engenheiro Geraldo Rocha.

Tal fato se deu pelo descumprimento por parte da Prefeitura de Barreiras, uma das realizadoras da FLIB, em relação ao repasse em tempo hábil, do valor de R$ 6000,00 (seis mil reais), acordado com devida antecedência, entre o Departamento de Cultura de Barreiras, na pessoa da senhora Emília Moreno, a Coordenação geral da FLIB e a produção local.

 Apesar de toda demanda burocrática para liberação de tão irrisória quantia ter sido cumprido em tempo hábil pela REDE, o descumprimento de última hora de tão importante acordo, gerou uma profunda frustação dos grupos envolvidos, uma vez que alteraram suas agendas, na tentativa de levarem suas estéticas teatrais a comunidade barreirense, e assim, somarem as atividades da FLIB.

É importante informar também, que todos artistas envolvidos, se dispuseram  a participar desse importante evento, independente do insignificante pró-labore que cada grupo receberia para, não só, se deslocarem de suas devidas cidades, como também, para custearem a alimentação e outras despesas, durante a permanência em Barreiras, pois a produção local não contava com mais nenhum outro tipo de apoio financeiro.

Entendendo que o “fazer teatral” é o lugar sagrado do ator, da atriz, obviamente o cancelamento da participação dos grupos da Rede de Teatro Velho Chico, na 2ª FLIB, gerou um mal estar em todos artistas envolvidos, até porque, houve um investimento de tempo para as devidas adaptações de cada obra, em função das condições técnicas do Centro Cultural de Barreiras. Isso sem pontuar o desgaste da produção local na negociação das demandas para a realização da “programação das artes dramáticas”.


 Apesar de tudo, como REDE de TEATRO - procurando sempre fortalecer os grupos a nível Municipal, Territorial e Estadual - continuamos firmes no nosso árduo e prazeroso oficio de “TEATREIROS”, de profissionais da arte, da criação. Assim, REPUDIAMOS VEEMENTEMENTE a forma desrespeitosa que o teatro, como uma linguagem e uma manifestação cultural importante, foi tratada por uma prefeitura que intitula “Barreiras, Capital da Cultura”.  

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