sábado, 15 de dezembro de 2018

Teatro em Tempos de Primavera - Barreiras

O Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho recebeu de 20 a 23 de setembro, o projeto “Teatro em Tempos de Primavera” com a apresentação do espetáculo “Quem fez 68, não faz 69”. A ação é uma iniciativa da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer que por meio da Diretoria de Cultura parceria com a Cia. Teatrando de Barreiras e a RFV Palco/Brasília-DF, com uma proposta recheada de diferentes estéticas cênicas, com quatro espetáculos e temas variados.

Nessa primeira etapa, o espetáculo: “Quem fez 68 não faz 69”, foi disponibilizado também para os estudantes de Barreiras. As sessões de teatro receberam mais de 200 estudantes das escolas públicas com ensino médio e Educação de Jovens e Adultos-EJA, que além de assistir toda a trama, puderam interagir num bate papo descontraído com a trupe de atores e diretor, contextualizando os instrumentos pedagógicos elaborados e que serão aplicados em sala de aula.
As escolas municipais da Santa Luzia, Cleonice Lopes e Colégio Municipal Eurides Sant’Anna também participaram, e os estudantes vivenciaram a experiência teatral, absorvendo todo enredo histórico e regionalizado da peça.
“O teatro abre fronteiras, incentiva a imaginação e acima de tudo embasamento para vivenciar a história de um povo, de uma nação. Com o espetáculo “Quem fez 68, não faz 69”, os atores trouxeram essa oportunidade para nossos estudantes, além de dar acesso aos bens culturais, a democratização da arte e da cultura. Esse é o nosso objetivo, dinamizar os equipamentos de cultura do município criando sempre condições para as diversas linguagens culturais terem visibilidade”, disse a diretora de cultura, Diva Bonfim.
Sinopse da peça “Quem fez 68, não faz 69”
O espetáculo investiga com boas pitadas de humor, os fatos que marcaram o ano de 1968, anterior e posterior a promulgação do AI-5 em nosso país, durante a ditadura militar, quando se institui, “um golpe dentro do golpe”.
Origem da matéria Dircom – Prefeitura de Barreiras clique aqui

Projeto Na Rota do Teatro Circula pelo Oeste da Bahia

Com o projeto "Na Rota do Teatro" que teve o apoio financeiro da Fundação Cultural da Bahia-FUNCEB, Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Cultura e o Governo do Estado da Bahia; e apoio cultural das prefeituras locais através de suas secretarias e diretorias de cultura, o Grupo de Teatro Pachamama circulou por dois território, começando pelo Velho Chico em Ibotirama e Serra do Ramalho. Depois voltou para  seu território de origem, Rio Corrente, contemplando as cidades de Correntina, Santana e Santa Maria da Vitória, todas localizadas no Oeste da Bahia. 
O projeto do grupo contribuiu de forma direta para o fortalecimento dos grupos de teatro que fazem parte da Rede de Teatro do Velho Chico, em Ibotirama os grupos locais, Cia. de Teatro Mistura, Grupo Offcena X, Grupo Juarte e Talentos do Amanhã participaram das oficinas e assistindo o espetáculo "Paisagem de Interior". 
O grupo conta que depois de três meses de montagem e preparação o Projeto ‘Na Rota do Teatro’, que conta com realização do produtor cultural Hemerson Pachamama, teve a sua primeira parada na cidade de Ibotirama, com oficinas de cordel e apresentação do espetáculo “Paisagem de Interior”, com o Grupo de Artes Cênicas Pachamama.
Foram dias de muito aprendizado e diversão para a população ibotiramense, pois quem participou das oficinas de cordel apreciou ainda mais os seus conhecimentos na literatura

de cordel, que trouxe como base as vivências do processo de montagem do espetáculo “Paisagem de Interior”, com o Diretor Glauber Guimarães. A plateia que prestigiou a apresentação da peça teatral “Paisagem de Interior”, na noite do dia 21 de abril de 2018, no auditório do CETEP Velho Chico, se encantou e se emocionou com cada cena, palavra e momentos vivenciados pelos atores no palco.
A equipe do projeto na Rota do Teatro agradece imensamente toda receptividade e acolhida da população ibotiramense, por abrir as portas e receber de braços abertos o trabalho realizado. Assim vamos nos despedindo e seguimos viagem para nossa próxima parada. Valeu Ibotirama!!!

domingo, 2 de dezembro de 2018

Carta aberta do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura

Fica, MinC!

Em defesa da permanência do Ministério da Cultura 

Os Secretários e dirigentes estaduais de Cultura representam, neste ato, os milhões de cidadãos e cidadãs de todos os Estados e municípios do país que aprenderam a admirar e a se orgulhar de seus artistas e das manifestações culturais que nos fazem únicos no mundo, que nos fazem brasileiros e brasileiras. Representamos também a diversidade política dos diferentes governos estaduais. Para muito além de questões politico-ideológicas, o que nos motiva é a compreensão da grandeza da Cultura Nacional. 

Diante da gravidade do anúncio da extinção do Ministério da Cultura (MinC), o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Culturavem a público - como em 2016 - se manifestar em defesa da integridade, permanência e fortalecimento institucional do Ministério.

Este é mais um momento que exige mobilização em torno das políticas culturais desenvolvidas em todas as esferas da federação - União, Estados e Municípios - e de instituições públicas e privadas, que promovem o acesso aos bens e serviços culturais, o fomento às artes, a preservação do patrimônio cultural e a promoção da diversidade cultural brasileira. A cultura é um direito fundamental e constitucional e é essencial a manutenção de estrutura adequada para a existência permanente e perene de órgãos próprios que possam gerir e executar políticas públicas.

Nos últimos anos, mesmo com o esvaziamento político e a drástica redução orçamentária, a permanência do MinC foi uma demarcação institucional do campo das artes e da cultura no país. Mais do que uma conquista setorial dos artistas, produtores, gestores e fazedores de artes e culturas foi uma conquista da sociedade e do povo brasileiro.  

No Brasil, o setor cultural gera 2,7% do PIB e mais de um milhão de empregos diretos, englobando as mais de 200 mil empresas e instituições públicas e privadas. São números superiores a muitos outros setores tradicionais da economia nacional. E a tendência é de contínuo crescimento. Lembrando ainda que a Lei Rouanet, hoje tão injusta e equivocadamente atacada, representa apenas 0,3% do total de renúncia fiscal da União e incentiva milhares de projetos em todo o país que geram renda e empregos.

Portanto, defendemos a permanência e integridade do MinC na estrutura governamental, como um órgão próprio e exclusivo para a gestão e a execução das políticas culturais, em parceria com os estados e municípios e com a sociedade civil. Defendemos também a permanência, como órgãos próprios e valorizados, das Secretarias e Fundações estaduais e municipais, que conformam o Sistema Nacional de Cultura. 

É fundamental valorizar e reconhecer a inestimável colaboração do Ministério da Cultura e de todas as suas entidades vinculadas para a Cultura e a Economia brasileiras. São elas: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Instituto Brasileiro de Museus (Ibram); Agência Nacional do Cinema (Ancine); Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB); Fundação Cultural Palmares (FCP); Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Fundação Biblioteca Nacional (FBN).

É por todas essas razões que o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Culturaconclama a sociedade brasileira e, principalmente, o novo Governo Federal, a fazer uma profunda reflexão e reverter a decisão de extinção do órgão, mantendo a integridade do Ministério da Cultura.

Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura 


01 de dezembro de 2018