quinta-feira, 18 de maio de 2017

ENTREVISTA C/ Jainne Haiane do Grupo Art'Manha de Caetité



1 – VOCÊ JÁ CONHECIA O PROJETO MOSTRA DE TEATRO DO VELHO CHICO DA REDE E SEUS PRODUTORES? 
Sim. A dois anos.

2 – COMO OCORREU O PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO DO GRUPO DE TEATRO NESSA III MOSTRA DE TEATRO DO VELHO CHICO?
Durante de uma reunião em Riacho de Santana para falar sobre a Mostra que aconteceria em maio de 2017 o Art’Manha entrou na lista dos que iam participar. A partir desse dia o grupo se mobilizou durante meses para marcar presença na III Mostra de Teatro da Rede Velho Chico. Um novo encontro aconteceu na Cidade sede da III Mostra, a cidade de Caetité onde também reside o nosso grupo, para oficializar o evento com os representantes dos grupos da cidade que iriam participar. Fechamos a estrutura do evento e cada grupo ficou com algumas tarefas como indicar um monitor para compor uma comissão para divulgação, organização e recepção dos outros grupos de fora inscritos. Durante a mostra o grupo esteve ativo participando das oficinas que aconteceram, ativo na organização e assistindo os espetáculos dos outros grupos. No sábado, último dia da Mostra os representantes dos grupos se reuniram numa oficina destinada aos mesmos onde também foram discutidas algumas questões sobre o evento e sobre onde seria a IV Mostra.

3 – SOBRE UM ASPECTO GERAL, O QUE VOCÊ PODERIA NOS FALAR SOBRE O PROJETO, AS OFICINAS E O FECHAMENTO.
Um pouco diferente da II Mostra, III Mostra veio com uma proposta diferente, com um sistema de colaboração entre os grupos participantes antes, durante e depois da Mostra. Houve uma interação entre os grupos, muita participação nas oficinas e o trabalho ainda continua.

4 – QUAL O APRENDIZADO QUE O PROJETO DEIXOU NA SUA VISÃO?      A importância de se trabalhar em rede e a importância dos grupos se fortalecerem entre si, criando vínculos para que haja uma comunicação entre eles e também que os trabalhos circulem de uma forma mais ampla.

5 – FALANDO UM POUCO SOBRE VOCÊ, ALÉM DO GRUPO DE TEATRO NA QUAL VOCÊ FAZ PARTE DA DIREÇÃO, EM 2013 A REDE DE TEATRO DO VELHO CHICO COMEÇOU AS ATIVIDADES, FALE SOBRE ESSA APROXIMAÇÃO, NOS FALE UM POUCO MAIS DOS PROJETOS NOS QUAIS TEM ATUADO E SE ALGUNS DOS PROJETOS NO QUAL ESTÁ ENVOLVIDO.
No ano de 2016 aconteceu a II Mostra de teatro da Rede Velho Chico na cidade de Bom Jesus da Lapa, foi onde fiquei sabendo da existência da rede. Neste ano participei da mostra pela primeira vez dentro de dois espetáculos “O Avarento” da Trupe dos Dobradores de Arte e “O Retábulo das Maravilhas” do Art’Manha e apesar de fazer parte do território que corresponde ao São Francisco Caetité foi escolhida para sediar a III Mostra como ocorreu no final de março deste ano. Já havia participado de outros projetos como o Festcasa que foi onde me formei atriz e o Festcasa em movimento nos anos de 2012 e 2014.

6 – ALGUM DOS PROJETOS EM QUE JÁ TRABALHOU SE ASSEMELHA AO PROJETO III MOSTRA DE TEATRO DO VELHO CHICO?
Sim, o Festcasa projeto onde me formei atriz. Muito se assemelham em relação a alguns pontos como serem abertos para o público por exemplo. Porém, a proposta principal de cada projeto, são um pouco distintas, no Festcasa projeto vinha com um curso de formação de agentes culturais na área de teatro e no final esses atores e atrizes formados no curso montavam 2 ou 3 espetáculos como forma de reunir e apresentar para toda comunidade Caetiteense o resultado do curso. No caso da Mostra, esses artistas formados anteriormente têm tido através da Rede, a oportunidade de serem vistos como profissionais da área teatral e o ponto principal, o intercâmbio entre grupos de diferentes cidades baianas já que a Mostra se estrutura hoje em dia de forma a abranger não apenas as cidades que formam o território do Rio São Francisco, mas também outros territórios como no nosso caso o Sertão Produtivo. Isto um significado imenso para a continuidade dos grupos teatrais das pequenas cidades baianas, para a formação de plateia e a valorização da arte nas cidades do interior. São dois projetos que não só se assemelham como também em veio para complementar o outro.

7 – PARA FINALIZAR, COMO VOCÊ AVALIA A PARTICIPAÇÃO DA SUA CIDADE JUNTO AO PROJETO? A PARTICIPAÇÃO DO GRUPO DE TEATRO E DEMAIS ENVOLVIDOS?

A tempos Caetité esperava por um evento como este, depois que a Casa Anísio Teixeira começou a passar por dificuldades financeiras a cidade se viu num processo de regressão de tudo que já havia conquistado até então na área artística envolvendo principalmente teatro. Uma das dificuldades era a valorização da população da cidade para com a arte, então a formação de plateia sempre foi um desafio junto a se produzir espetáculos de qualidade. Para a Mostra os 4 grupos de Caetité inscritos prepararam com muito empenho espetáculos de qualidade, mas já era de se esperar que houvessem cadeiras vazias dentro do Cine Teatro da Casa, porém para nossa surpresa e felicidade, toda produção do evento levou nossos espetáculos, tanto os nossos quanto os de fora, a lotarem e superlotarem A Casa Anísio Teixeira. A conclusão é que no final das contas todos os grupos, produtores, monitores, diretores, éramos um só grupo trabalhando num evento que ficou para a história da nossa cidade. 

quarta-feira, 17 de maio de 2017

NOTA DE REPÚDIO DA REDE SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS GRUPOS NA FESTA LITERÁRIA DE BARREIRAS - FLIB/2017

A REDE de Teatro Velho Chico, representada pelos grupos e Companhias de Teatro, ContraCapa e Imagem e Ação (Caetité), Ká Entre Nós (Macaúbas), Teatrando (Barreiras), Trakinus (São Desiderio), com pesar e indignação, informa a todos (as) interessados (as), o cancelamento das apresentações teatrais na FESTA LITERÁRIA DE BARREIRAS – FLIB, entre os dias 18 e 21 de maio de 2017, que aconteceriam no Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho e no Parque de Exposição Engenheiro Geraldo Rocha.

Tal fato se deu pelo descumprimento por parte da Prefeitura de Barreiras, uma das realizadoras da FLIB, em relação ao repasse em tempo hábil, do valor de R$ 6000,00 (seis mil reais), acordado com devida antecedência, entre o Departamento de Cultura de Barreiras, na pessoa da senhora Emília Moreno, a Coordenação geral da FLIB e a produção local.

 Apesar de toda demanda burocrática para liberação de tão irrisória quantia ter sido cumprido em tempo hábil pela REDE, o descumprimento de última hora de tão importante acordo, gerou uma profunda frustação dos grupos envolvidos, uma vez que alteraram suas agendas, na tentativa de levarem suas estéticas teatrais a comunidade barreirense, e assim, somarem as atividades da FLIB.

É importante informar também, que todos artistas envolvidos, se dispuseram  a participar desse importante evento, independente do insignificante pró-labore que cada grupo receberia para, não só, se deslocarem de suas devidas cidades, como também, para custearem a alimentação e outras despesas, durante a permanência em Barreiras, pois a produção local não contava com mais nenhum outro tipo de apoio financeiro.

Entendendo que o “fazer teatral” é o lugar sagrado do ator, da atriz, obviamente o cancelamento da participação dos grupos da Rede de Teatro Velho Chico, na 2ª FLIB, gerou um mal estar em todos artistas envolvidos, até porque, houve um investimento de tempo para as devidas adaptações de cada obra, em função das condições técnicas do Centro Cultural de Barreiras. Isso sem pontuar o desgaste da produção local na negociação das demandas para a realização da “programação das artes dramáticas”.


 Apesar de tudo, como REDE de TEATRO - procurando sempre fortalecer os grupos a nível Municipal, Territorial e Estadual - continuamos firmes no nosso árduo e prazeroso oficio de “TEATREIROS”, de profissionais da arte, da criação. Assim, REPUDIAMOS VEEMENTEMENTE a forma desrespeitosa que o teatro, como uma linguagem e uma manifestação cultural importante, foi tratada por uma prefeitura que intitula “Barreiras, Capital da Cultura”.  

terça-feira, 16 de maio de 2017

Lançamento do Livro Historia de Teatro e pôr do Sol de Aliomar Pereira

O projeto de lançamento do livro "Historia de Teatro e pôr do Sol" do diretor de teatro Aliomar Pereira, tem apoio financeiro da Prefeitura municipal de Ibotirama através das Secretarias de Cultura e Sec. de Educação. O livro foi diagramado, editado e lançado pela Editora Teatro Popular de Ilhéus, instituição parceria da Rede de Teatro do Velho Chico e do Teatro de Ibotirama. Este livro representa para o teatro da Bahia a persistência e a força que se fez durante a vida de um grande homem de teatro, com objetivo de educar, formar cidadão, através da linguagem do teatro no Oeste do Estado. Hoje de ante da visão do Ator Gilberto Morais que fez teatro com Aliomar e continua com a mesma chama do teatro, que foi acessa pelo mestre Aliomar ele Morais diz "Hoje Eu percebo que o objetivo repassado por Aliomar, foi a utilização das problemáticas cotidianas, como ferramentas para espelhá-las em personagem e estudos apresentadas aos componentes dos grupos em seu tempo histórico, como estratégia de construção para se fazer do teatro algo político, educacional, verdadeiro e real no mundo, seja, ele em um grupo, bairro, sociedade, região, território, na Bahia, no Brasil e no mundo. Em Ibotirama existe um método de se fazer Teatro, que para descobrir precisa presenciar de forma direta, a construção coletiva dos grupos, suas histórias, ao pôr do Sol no cais de Ibotirama as margens do Rio São Francisco que é palco do teatro. 
(Texto de Gilberto Morais).
O escritor, ator, diretor de teatro e ex-bancário Aliomar Pereira lançará no dia 20 de maio (sábado), a partir das 19h30, na Câmara de Vereadores de Ibotirama (BA), o livro “Histórias de Teatro e pôr do Sol.
Uma obra primorosa que retrata a luta de um visionário que conseguiu mudar os rumos da sua vida e uma cidade inteira através da ARTE.
Amantes da cultura, do conhecimento e do teatro não podem faltar a esse grande encontro, afinal, todos fazem parte dessa história.
Sobre o autor – Aliomar Joaquim Pereira é pós-graduado em Psicopedagogia. Natural de Boa Esperança, lugarejo ao pé da serra do Município de Oliveira dos Brejinhos-Ba. Nasceu no dia 12 de Dezembro de 1950, do casal Estevam Joaquim Pereira e Hilda de Oliveira Pereira, ambos já falecidos.
Aos 18 anos foi estudar em Januária-Minas Gerais, onde se confirmou sua facilidade para a arte teatral, indo em 1972 para São Paulo onde fez faculdade e adquiriu novos conhecimentos para garantir toda uma experiência para realizar o trabalho dramatúrgico que desenvolveu em Ibotirama e cidades circunvizinhas no interior baiano a partir de 1977 até 2011.
Nesse interim, preparou e dirigiu 20 grupos, que apresentaram 61 peças teatrais. Algumas de autoria dos próprios grupos, mas de grande seriedade: “Alerta Cotidiano”, “Trapos Humanos”, “A Vida é mesmo assim?”, “O tribunal”, “Lições de Cidadania”, “Qualquer semelhança não é mera curiosidade”, “Há mais mistério entre o Céu e a Terra” , “Muro, Muralha”, com o qual participou em 1987 do Festival Independente de Teatro Amador, de Marechal Rondon, em Salvador, que lhe valeu 07 troféus, dentre os quais configuram “Melhor Direção” e “Melhor Espetáculo”. Montou também textos dos  autores consagrados, a exemplo de “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Netto e “A Bruxinha que era boa”, de Maria Clara Machado; e tem seu nome na Ficha Técnica, na função de Casting-Ibotirama,   de “Lamarca, o Filme”, dirigido por Sergio Rezende.
Por Kelly Bessa

domingo, 14 de maio de 2017

FESTA LITERÁRIA DE BARREIRAS ABRE ESPAÇO PARA O TEATRO DO OESTE

A Rede de Teatro do Velho Chico parabeniza e agradece pela articulação que os produtores locais da cidade de Barreiras Ramon Sousa da Cia Teatrando e Ananias Serranegra da cia de teatro Mistura e Mistura produções estão fazendo  para convidar os grupos que fazem parte desta REDE, e assim os mesmos apresentarem seus espetáculos, são seis grupos de teatro e dos sete espetáculos, quaatro fizeram parte da programação da III Mostra que foi realizada em Caetité a dois meses atrás, e essa semana os grupos pegam a estrada a caminho do Oeste da Bahia, a galera vai complementar a programação da Festa Iteraria de Barreiras .
Confiram uma linda programação da FLIB - FESTA LITERÁRIA DE BARREIRAS, com Grupos de Teatro das cidades de Caetité, Ibotirama, Macaúbas, Barreiras e São Desidério. São seis espetáculos ao todo e as apresentações estão previstas para o Centro Cultural Rivelino de Carvalho (Casa da Cultura), No centro Histórico e também No Parque de Exposições Eng. Rocha, na Flibinha.
REALIZAÇÃO 
Prefeitura de Barreiras 
UNEB - Campus IX de Barreiras 
UFOB - Universidade do Oeste da Bahia 
IFBA - Instituo Federal Campus de Barreiras







quinta-feira, 11 de maio de 2017

ENTREVISTA C/ Thiago Azevedo da Cia. Imagem e Ação de Caetité

1 – VOCÊ JÁ CONHECIA O PROJETO MOSTRA DE TEATRO DO VELHO CHICO DA REDE E SEUS PRODUTORES?
Sim, passei a ter conhecimento da Mostra quando foi realizada em Bom Jesus da Lapa, em sua segunda edição em 2016. Três grupos de minha cidade tiveram a oportunidade de apresentar seus espetáculos e assim, pudemos nos aproximar e fazer parte da rede.

2 – COMO OCORREU O PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO DO GRUPO DE TEATRO NESSA III MOSTRA DE TEATRO DO VELHO CHICO?
Após o termino da II Mostra em Bom Jesus da Lapa, foi decidido que a III Mostra aconteceria em Caetité, em 2017. Nosso grupo, Cia de teatro Imagem e Ação, ficamos muito felizes com a notícia pois, na II Mostra, não estávamos tão bem estruturados para a participação do mesmo e, com pelo menos um ano para poder produzir um novo espetáculo para a Mostra que aconteceria em nossa cidade, recebemos o convite para nos ingressar na Rede e assim, podermos participar da III Mostra em nossa cidade.
3 – SOBRE UM ASPECTO GERAL, O QUE VOCÊ PODERIA NOS FALAR SOBRE O PROJETO, AS OFICINAS E O FECHAMENTO.
O projeto é espetacular, pois faz com que os grupos se interajam e assim, os eventos ficam mais fáceis de serem organizados, planejados e executados. As oficinas são de grande valia, pois os grupos geralmente não possuem tal recurso para poderem custear oficinas para seus integrantes, e a troca de conhecimento realizada durante as oficinas fazem com que todos adquiram novos conhecimentos. O fechamento da Mostra nos traz a certeza de que o trabalho não vai parar, pois o laço que foi feito entre os grupos será para gerações desfrutarem de teatro e assim, fazermos com que as pessoas se interessem ainda mais pela arte. 

4 – QUAL O APRENDIZADO QUE O PROJETO DEIXOU NA SUA VISÃO?
O aprendizado em minha opinião, todos levaram dessa Mostra é de que juntos, podemos fazer com que a Arte seja levada a sério e que as pessoas poderão ter a oportunidade de poder contribuir com Ela, como expectador ou como atuante. Nosso papel é muito importante para que a Arte não acabe e que possamos viver dela ainda mais em nosso dia-a-dia.

5 – FALANDO UM POUCO SOBRE VOCÊ, ALÉM DO GRUPO DE TEATRO NA QUAL VOCÊ FAZ PARTE DA DIREÇÃO, EM 2013 A REDE DE TEATRO DO VELHO CHICO COMEÇOU AS ATIVIDADES, FALE SOBRE ESSA APROXIMAÇÃO, NOS FALE UM POUCO MAIS DOS PROJETOS NOS QUAIS TEM ATUADO E SE ALGUNS DOS PROJETOS NO QUAL ESTÁ ENVOLVIDO.
Faço teatro oficialmente a 4 anos, quando me inscrevi para participar do II Fest Casa, projeto realizado junto a Casa Anísio Teixeira, com parceria da Renova Energia, do projeto Cata-Vento. Após o termino do curso, reuni com alguns amigos que também participaram do curso e fundamos a Cia de Teatro Imagem e Ação, em 05 de abril de 2014 e de lá pra cá, produzimos 3 espetáculos, sendo O Tipo Brasileiro, O Reizinho Mandão e mais recentemente, Beijos, Amiga!; e algumas esquetes que apresentamos em eventos na cidade.
Conheci projeto da Mostra do Velho Chico através das redes onde, na II Mostra, grupos de Caetité tiveram a oportunidade de participar e, tal trabalho tão reconhecido, que foi lançado que a III Mostra seria realizada em nossa cidade em 2017. Assim, como grupo núcleo da Casa Anísio Teixeira, podemos ter a oportunidade de mostrar nossos trabalhos e nos ingressar na Rede, podendo assim, apresentar na III Mostra.

6 – ALGUM DOS PROJETOS EM QUE JÁ TRABALHOU SE ASSEMELHA AO PROJETO III MOSTRA DE TEATRO DO VELHO CHICO?
Não, fazíamos apenas apresentações avulsas e não havíamos tido a oportunidade de nos inscrever em algum projeto.

7 – PARA FINALIZAR, COMO VOCÊ AVALIA A PARTICIPAÇÃO DA SUA CIDADE JUNTO AO PROJETO? A PARTICIPAÇÃO DO GRUPO DE TEATRO E DEMAIS ENVOLVIDOS?
Caetité recebeu muito bem a III Mostra do Velho Chico, muito prazeroso ver as pessoas nos elogiando pelos trabalhos locais, pelas apresentações dos parceiros de outras cidades, pelo envolvimento de todos em fazer o melhor. Nosso grupo pode perceber que temos muito a evoluir em vários aspectos, pois tanto conhecimento mostrado e dividido entre vários grupos presentes, nos fez perceber que o trabalho não pode parar e que temos sempre que nos aperfeiçoar, para assim, mostrarmos um trabalho de qualidade para todos ali presentes.
O público de Caetité está de parabéns, pois em apresentações que realizávamos no espaço da Casa, não teve uma quantidade de pessoas tão grande quanto na Mostra. Assim que divulgados os espetáculos, os ingressos se esgotaram rapidamente e as apresentações sempre com um ótimo público, fazendo com que a produção se desdobrasse para arrumar mais acentos para aqueles que não conseguiram adquirir seus ingressos a tempo.
Resumindo: III Mostra de teatro do Velho Chico foi um show de Arte e diversidade de apresentações para todos os gostos, nos dando uma responsabilidade ainda maior para a IV Mostra, que será realizada em duas cidades do oeste da Bahia, Barreiras e São Desiderio.

ENTREVISTA C/ Tally Gaia da Trupe Dobradores de Arte de Caetité

1 – VOCÊ JÁ CONHECIA O PROJETO MOSTRA DE TEATRO DO VELHO CHICO DA REDE E SEUS PRODUTORES?
Sim. Conheci quando da I Mostra que ministrei oficina em Ibotirama.

2 – COMO OCORREU O PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO DO GRUPO DE TEATRO NESSA III MOSTRA DE TEATRO DO VELHO CHICO?
Após meu contato inicial com a Mostra em Ibotirama, organizamos junto a Rede a participação dos Dobradores na II Mostra realizada em Bom Jesus da Lapa, e em conversas anteriores a II Mostra já se planejavam ações mais consistentes em Rede. Caetité foi escolhida para sediar a III Mostra e então começamos a produzir espetáculo novo para apresentação na III Mostra, assim como a maioria dos grupos participantes da Rede e que demonstrou interesse antecipado em participar da Mostra.
3 – SOBRE UM ASPECTO GERAL, O QUE VOCÊ PODERIA NOS FALAR SOBRE O PROJETO, AS OFICINAS E O FECHAMENTO.
O Projeto da Mostra vem se tornando ao longo desses últimos anos, através da apropriação do conceito de Rede pelos grupos que a compõe, que trabalham constantemente, e mantém o teatro vivo e suas cidades e região, um ponto de confluência de qualidade técnica de espetáculos, de busca de qualificação via oficinas oferecidas e de discussões pertinentes a temática Rede, em busca do constante entendimento do como se move uma rede para que os peixes sejam pescados na sua melhor fase de crescimento.
4 – QUAL O APRENDIZADO QUE O PROJETO DEIXOU NA SUA VISÃO?
Foram diversos ‘aprendizados’ o de descobrir que a Rede está se fortalecendo gradativamente; de que a Mostra vem ganhando força, enquanto espaço de formação via oficinas e possibilidade de visualização de espetáculos de diferentes perspectivas; a percepção de que qualquer município pode sediar a Mostra; Compreender que precisamos estar atentos aos editais do governo do Estado da Bahia; Que temos que começar desde já a articulação em nossos municípios para garantirmos nosso deslocamento para a mostra de 2018.
5 – FALANDO UM POUCO SOBRE VOCÊ, ALÉM DO GRUPO DE TEATRO NA QUAL VOCÊ FAZ PARTE DA DIREÇÃO, EM 2013 A REDE DE TEATRO DO VELHO CHICO COMEÇOU AS ATIVIDADES, FALE SOBRE ESSA APROXIMAÇÃO, NOS FALE UM POUCO MAIS DOS PROJETOS NOS QUAIS TEM ATUADO E ALGUNS DOS PROJETOS NO QUAL ESTÁ ENVOLVIDO.
A aproximação com a Rede veio em 2015, quando da I Mostra. Quando ouvi da Mostra me interessei, sempre achei pelas vivências com o FESTCASA aqui em Caetité, que os espaços de festivais e mostras não-competitivas são os melhores para se criar laços teatrais coletivos, compartilhar experiências, trocar contatos é o local onde se partilham as melhores experiências. A Trupe dos Dobradores de Arte, vem há 10 anos mobilizando, se capacitando, multiplicando e criando possibilidades de ampliação do número de grupos teatrais na cidade e formando plateia de teatro em Caetité. Meu trabalho atual é com Contação de histórias, oficinas de teatro e de contação de histórias, além de montagem de espetáculos com os Dobradores de Arte e Núcleo de Teatro da Casa Anísio Teixeira.

6 – ALGUM DOS PROJETOS EM QUE JÁ TRABALHOU SE ASSEMELHA AO PROJETO III MOSTRA DE TEATRO DO VELHO CHICO?
Sim. Os festivais de Teatro realizados pela Casa Anísio Teixeira os FESTCASA I, II, O Pré-II Festcasa e Festcasa em Movimento, tinham formato similar ao da Mostra. Mas entendo que a mostra ganha quando opta para que as atividades de formação, e espetáculos não aconteçam simultaneamente. O II Festcasa mesmo teve um formato megalomaníaco, com mais de 22 espetáculos de teatro, dança e música e muitos desses os próprios artistas interessados não conseguiam assistir. Precisamos só descobrir ainda, como garantir a participação mais efetiva de todos os grupos nas oficinas e permanência dos grupos, em todos os dias de Mostra para potencializar as discussões e os intercâmbios. Talvez devamos pensar a próxima Mostra para um feriadão prolongado.

 
Caetité, demonstrou o quão importante é o trabalho de formiguinha de formação de plateia. Na III Mostra pudemos nos encantar com um público record em todos os dias de evento. E também os grupos de teatro locais, estiveram presentes na medida do possível, por ser em nossa cidade a Mostra, os atores que tem outras atividades, trabalhos efetivos tiveram dificuldade de participar das oficinas pois aconteciam em horário comercial. Por isso penso que um feriadão seria a melhor data para Mostra. Os Dobradores de Arte, tiveram a mesma dificuldade em participar, pois por trabalharmos quase que todos na CAT, algumas outras atividades marcadas no mesmo período, interferiram na nossa participação efetiva, além de estarmos estreando o espetáculo na Mostra e isso foi um caos, pois haviam muitas coisas inconclusas que nos deixou numa pilha para solucionar durante a oficina. Os grupos locais, exceto o Imagem e Ação que já havia estreado, passaram todos por essa mesma angústia de inconclusão dos detalhes para a estreia.

ENTREVISTA C/ Bruna Carvalho da Cia. CotraCapa de Caetité

1 – VOCÊ JÁ CONHECIA O PROJETO MOSTRA DE TEATRO DO VELHO CHICO DA REDE E SEUS PRODUTORES?
Já sim, nos conhecemos na II Mostra em Bom Jesus da Lapa.

2 – COMO OCORREU O PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO DO GRUPO DE TEATRO NESSA III MOSTRA DE TEATRO DO VELHO CHICO?
A participação foi através da colaboração dos grupos que realizaram a inscrição na Rede de teatro do Velho Chico e que começaram a produzir algo para ser apresentado na III Mostra de Teatro que apresentamos com antecedência, auxiliando através da Carta de Anuência na inscrição do Projeto no edital da SecultBA. Uma maneira muito justa e colaborativa de participação.
 
3 – SOBRE UM ASPECTO GERAL, O QUE VOCÊ PODERIA NOS FALAR SOBRE O PROJETO, AS OFICINAS E O FECHAMENTO.
Foi uma experiência incrível e instigante. As oficinas foram de acordo com as necessidades que os grupos haviam solicitado á REDE, tendo justificativa para ocorrerem. Além de toda a Mostra ocorrer de maneira amplamente aberta a participação dos grupos interessados, foi uma união de artistas se ajudando mutuamente em prol da Mostra e do aprendizado.

4 – QUAL O APRENDIZADO QUE O PROJETO DEIXOU NA SUA VISÃO?
Que a união realmente faz a força. A Rede é essa união, a Mostra foi apenas um pequeno trecho de como tudo nossas artes podem ser construídas e fortificadas juntos, compartilhando conhecimentos, peças ,projetos, dentro outros.
 
5 – FALANDO UM POUCO SOBRE VOCÊ, ALÉM DO GRUPO DE TEATRO NA QUAL VOCÊ FAZ PARTE DA DIREÇÃO, EM 2013 A REDE DE TEATRO DO VELHO CHICO COMEÇOU AS ATIVIDADES, FALE SOBRE ESSA APROXIMAÇÃO, NOS FALE UM POUCO MAIS DOS PROJETOS NOS QUAIS TEM ATUADO E SE ALGUNS DOS PROJETOS NO QUAL ESTÁ ENVOLVIDO.
A aproximação da Cia ContraCapa na Rede vem para reavivar nossas produções e nos fortalecer enquanto artistas. Essa aproximação surgiu a partir da II Mostra de Teatro realizada em Bom Jesus da Lapa em 2016, no qual a Cia apresentou seu primeiro trabalho: "Arlequim e Colombina". O segundo trabalho do grupo e o primeiro monólogo da nossa região coincidiu com a III Mostra de Teatro realizada aqui em Caetité no ano de 2017, em nossa cidade, uma união de fatores que marca a nossa trajetória enquanto grupo. Estamos envolvidos atualmente no projeto de circulação desse novo trabalho em monólogo: "A VALSA". Além de recentemente termos iniciado a disseminação de oficinas graças ao incentivo da Rede, levando conosco o nome do grupo da Rede e do Núcleo de Teatro da Casa Anísio Teixeira do qual fazemos parte, orgulhosamente, desde 2015.

6 – ALGUM DOS PROJETOS EM QUE JÁ TRABALHOU SE ASSEMELHA AO PROJETO III MOSTRA DE TEATRO DO VELHO CHICO?
Sim. O Projeto do FestCasa, um festival que houve na Casa Anísio Teixeira nos anos de 2012 e 2013, que trouxe grande aprendizado para a minha carreira de artista.

7 – PARA FINALIZAR, COMO VOCÊ AVALIA A PARTICIPAÇÃO DA SUA CIDADE JUNTO AO PROJETO? A PARTICIPAÇÃO DO GRUPO DE TEATRO E DEMAIS ENVOLVIDOS?
Minha cidade, por ter  tido a grande oportunidade de sediar a III Mostra de Teatro do Velho chico,  participou amplamente ganhando mais espaço na Rede e maior interação com os demais grupos que até então não tínhamos contato, além de reavivar antigos laços com grupos da nossa região do Sertão Produtivo. A III Mostra e a Rede hoje é o principal combustível de nossas atividades e interações cada vez mais fortificadas.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Núcleo Regional de Teatro é montado por grupos de Ibiassucê e Caculé


Sob o nome de NUCLEARTE, três grupos de teatro caminham agora juntos para compartilhar formações e experiências
O Núcleo de Artes Teatrais Regional de Ibiassucê e Caculé – NUCLEARTE, foi pensado por Jhow Abreu e Sydna Oliveira a partir da colaboração dos grupos A Secreta Cia de Teatro e Cia.Teatral.Carona para montagem do espetáculo “Não Me Cegue”, que continua em processo. A nomenclatura foi entendida como necessária no começo de 2017 com intenção de potencializar e compartilhar experiências entre estes, em consonância também com a REDE DE TEATRO DO VELHO CHICO. E tem ainda o intuito de alinhar de forma colaborativa os trabalhos de três grupos. Esse laço colaborativo ficou ainda mais forte com a oficina oferecido pela Cia Contra Capa no domingo dia 30/04 em Ibiassucê.
Os três grupos envolvidos são:
A SECRETA CIA DE TEATRO - foi criada pelo ator/produtor cultural Jhow Abreu (capacitado pelo projeto FESTCASA da Renova Energia, Casa Anísio Teixeira e UNEB e participou ainda de oficinas de Teatro de Rua com Luis Bandeira e de Figurino com Rino Carvalho) em maio de 2016 com a montagem de – “O SEGREDO DE NARA” que ainda é o espetáculo de trabalho do grupo. Os integrantes são em sua maioria adolescentes e alguns integram também a Cia do Cisco, que existe desde 2014. A peça de estréia do grupo possui um importante cunho de denúncia social e leva a vontade de usar o teatro como instrumento de transformação.
CIA.TEATRAL.CARONA - foi criada pela atriz/diretora Sydná Oliveira (capacitada como Atriz e Agente Cultural na área de Teatro pelo Projeto FestCasa da Renova Energia, Casa Anísio Teixeira - quando em virtude da finalização do curso foi diretora do espetáculo “A Farsa do Corno Aflito”; também participou da oficina de Máscaras com Fred Alvim do Grupo VilaVox de Salvador, e da oficina de Contação de Histórias também com o VilaVox). A marca do grupo existe desde 2013 para a realização de oficinas com jovens e adolescentes. Atualmente a Cia trabalha no espetáculo “Não Me Cegues” com o diretor convidado Jhow Abreu da Secreta Cia de Teatro, e está prevista para outubro de 2017 a montagem de “A bruxinha que era boa” com o texto de Maria Clara Machado.
CIA DO CISCO - foi criada pela professora Leninha D’Noite através do Projeto Arte, Esporte e Cidadania da Prefeitura de Ibiassucê (quando na ocasião, a primeira foi Diretora de Cultura do município). Desde 2014, a Cia Teatral do Cisco vem realizando pequenos espetáculos em Ibiassucê, dos quais – No País dos Prequetés; Emília e O Tesouro Perdido; O Tesouro da Emília; e colaboração na montagem do espetáculo “O Segredo de Nara” da Secreta Cia de Teatro. O grupo foi formado por alunos da rede municipal de ensino, e hoje é coordenado por Leninha. Recebeu colaboração dá professora Ialy Moreira e de 2015 pra cá, recebeu grande cooperação do ator e agente cultural na área de teatro Jhow Abreu. Além disso, ao longo desses 2 anos o grupo recebeu apoio de diversas pessoas, órgãos e secretarias municipais.
No último domingo, 30 de abril, o Nuclearte, juntamente com a Rede de Teatro do Velho Chico, articulou a oficina “Do corpo à Cena” ministrada pela Cia. Contra Capa. Foi um importante momento de formação para os grupos integrantes e também de preparação das peças em montagem “O Segredo de Nara” e “Não Me Cegues”. A oficina teve como objetivo apresentar o corpo como a maior forma de comunicação no teatro e buscou através de jogos, exercícios e novas perspectivas de direção teatral, aperfeiçoar as técnicas corporais de cada ator, trazendo de forma criativa um leque de possibilidades para a construção de novos personagens. A formação foi ministrada pela atriz Bruna Carvalho (atriz, figurinista, maquiadora, diretora da Cia Contracapa fundada em 2014, palhaça pelo projeto SerTão Palhaça) e o ator Guilherme Bipolare (ator, palhaço, membro da Trupe dos Dobradores de Arte desde 2011 e membro da Cia Contracapa desde 2014 na cidade de Caetité-BA).
A articulação da oficina só foi possível graças ao apoio da Prefeitura de Ibiassucê por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e do CRAS, além do CMDCA, da rede de defesa dos direitos da criança e do adolescente e da professora Eliane Andrade com o Casarão. E ainda da Rede de Teatro do Velho Chico, organização colaborativa que surgiu em 2013 na cidade de Ibotirama, quando na oportunidade da Conferência Territorial de Cultura do Território do Velho Chico, nasce o sentimento que se tornou ação, criar uma REDE DE TEATRO com objetivo de fortalecer a identidade dos grupos de teatro do território velho chico, produzindo atividades, seminários, encontros e mostras de teatro. Hoje a Rede atinge mais territórios, inclusive o Sertão Produtivo e já realizou três mostras de teatro, além de diversos outros encontros e formações.
Próximas ações do NUCLEARTE:
·         A Secreta Cia de Teatro estreará o espetáculo ‘O SEGREDO DE NARA’ no dia 14 de maio na Praça São Sebastião em Ibiassucê, e entre os dias 15 e 23 de maio nas escolas da rede pública de ensino de Ibiassucê. O espetáculo conta a história de Nara, uma menina de 8 anos de idade que passa por uma séria situação de abuso sexual, mas que com a ajuda de seus amigos, pais e professores consegue lidar com esse problema. A peça traz a visão inocente e dramática de Nara, que sofre os efeitos do abuso até conseguir pedir ajuda por meio de seus desenhos. O texto foi adaptado da obra de Gilles Tibo e do roteiro de Su-Jin Kim (II).

·         II WorkShop Teatral pela Cia.Teatral.Carona em Caculé dia 27 de maio – inscrições do dia 01/05 ao 05/05;

Grupos de Teatro de Ibiassucê e Caculé recebem capacitação em parceria com a REDE de Teatro do Velho Chico


Sob o nome de NUCLEARTE, três grupos de teatro caminham agora juntos para compartilhar formações e experiências
No último domingo, 30 de abril, o Núcleo de Artes Teatrais Regional de Ibiassucê e Caculé - NUCLEARTE, juntamente com a Rede de Teatro do Velho Chico, articulou a oficina “Do corpo à Cena” ministrada pela Cia. Contra Capa e que foi realizada no Casarão _Centro Cultural de Ibiassucê.
Foi um importante momento de formação para os grupos integrantes e também de preparação das peças de teatro em montagem “O Segredo de Nara” e “Não Me Cegue”. A oficina teve como objetivo apresentar o corpo como a maior forma de comunicação no teatro e buscou através de jogos, exercícios e novas perspectivas de direção teatral, aperfeiçoar as técnicas corporais de cada ator, trazendo de forma criativa um leque de possibilidades para a construção de novos personagens. A formação foi ministrada pela atriz Bruna Carvalho (atriz, figurinista, maquiadora, diretora da Cia Contracapa fundada em 2014, palhaça pelo projeto SerTão Palhaça) e o ator Guilherme Bipolare (ator, palhaço, membro da Trupe dos Dobradores de Arte desde 2011 e membro da Cia Contracapa desde 2014 na cidade de Caetité-BA).
O Núcleo de Artes Teatrais Regional de Ibiassucê e Caculé – NUCLEARTE, foi pensado por Jhow Abreu e Sydna Oliveira a partir da colaboração dos grupos A Secreta Cia de Teatro e Cia.Teatral.Carona para montagem do espetáculo “Não Me Cegue”, que continua em processo. A nomenclatura foi entendida como necessária no começo de 2017 com intenção de potencializar e compartilhar experiências entre estes, em consonância também com a REDE DE TEATRO DO VELHO CHICO. E tem ainda o intuito de alinhar de forma colaborativa os trabalhos de três grupos. Esse laço colaborativo ficou ainda mais forte com a oficina oferecido pela Cia Contra Capa no domingo dia 30/04 em Ibiassucê.
A articulação da oficina só foi possível graças ao apoio da Prefeitura de Ibiassucê por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e do CRAS, além do CMDCA, da rede de defesa dos direitos da criança e do adolescente e da professora Eliane Andrade com o Casarão. E ainda da Rede de Teatro do Velho Chico, organização colaborativa que surgiu em 2013 na cidade de Ibotirama, na Conferência Territorial de Cultura do Território do Velho Chico com objetivo de fortalecer a identidade dos grupos de teatro do território velho chico, produzindo atividades, seminários, encontros e mostras de teatro. Hoje a Rede atinge mais territórios, inclusive o Sertão Produtivo e já realizou três mostras de teatro, além de diversos outros encontros e formações.